sábado, 6 de dezembro de 2008

n sei o que se passou... cheguei aqui, li a meia duzia de textos que tenho, relembrei acontecimentos passados e depois apercebi-me... estou igual a 5 minutos atras, nem mais triste, nem mais zangado, nada, indiferença.... apenas isso, julgo que tera sido a 1ra vez que a leitura do meu proprio blog nao fez em mim qualquer mossa..e agora que penso nisso ate estou mais feliz:) lembro-me de tudo, lembro da pessoa especial que tive, lembro-me da companhia que agora tenho. e sinto-me bem, conformado... sinto (para alem dos desgostos amorosos) que tudo o resto na minha vida esta a andar, ou a comecar a mexer pelo menos.... ando mais alegre. nem tudo sao rosas é verdade mas esta a melhorar... coisa rara no meio da crise que vivemos. a ver vamos se continua, eu assim gostaria, torçam por mim, farei o mesmo por vós.. estou feliz

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Assim

Assim, sem mais nem menos, alguém que conhecemos, um amigo, colega, conhecido, alguém que realmente amamos vai-se. É incrível a vida. O tempo que demoramos a crescer, tanto em corpo como em mente e de repente, numa fracção de segundo, tudo acaba. Desligamos deste mundo a uma velocidade muito superior aquela que precisamos para cá chegar, sem um aviso, advertência, nada que seja para termos tempo de nos despedirmos de quem cá fica e do que cá fica. Do que cá fica... e o que fica mesmo? As memórias, lembranças, o sangue do nosso sangue, tudo aquilo que fizemos e que nada irá mudar. Enquanto pessoas nenhum de nós é nada mais que as suas próprias acções, nós somos aquilo que fazemos e só por isso seremos lembrados. Quanto mais fizermos, mais tempo viveremos. Não estamos mortos porque paramos de funcionar, de falar, rir ou respirar, morremos apenas quando do que cá fica, não restar nada, só aí estamos verdadeiramente mortos, só aí chegamos ao fim. Não ao fim de um corpo, mas sim ao fim de nós mesmos, das nossas lembranças e de tudo o que demos ao mundo. Tu tens sorte, pois podes aproveitar o muito ou pouco tempo que tens para fazer a diferença. Tu podes escolher quanto tempo vais viver para além da tua morte. Pensa, muda o que estás a fazer mal, só tu o podes fazer por ti. Não adormeças, porque se o fizeres quando acordares pode ser tarde de mais.

3/6/2005

terça-feira, 29 de julho de 2008


nunca deixem de tentar alcancar as estrelas... faze-lo e morrer... lutem plo k kerem, sonhem, e acima de tudo sejam felizes.
faz tempo que não me sentia como hoje... faz tempo que n desistia.... foi apenas uma fraqueza, durou frações de segundo... que me fizeram recordar anos inteiros... lol pensar que fiz o que fiz, que me sujeitei a tanto... por, "amor" lol, que se foda a merda do sentimento... a mim sabe-me a dor, cheira a dor... pudesse eu voltar atrás, faria tudo igual, sofria de novo na esperança de que o final fosse diferente.. nunca é, nunca seria, nem para mim,nem para ninguém, amor é isso mesmo... dor... tem os seus momentos é óbvio, mas esses raros momentos de felicidade são muito pouco comparados com o reverso da medalha... comparados com aquilo que o amor pode ser quando corre mal... eu próprio já disse que esses momentos, esses raros momentos valem a pena,nem que nos custem a alma... já não tenho tanta certeza, já não sei de nada...
A escuridão, o silêncio... consumo a minha pessoa nestes momentos, a minha cabeça anda a mil à hora sem chegar porém a lugar algum... alimento-me disto, destes momentos só, em que eu sou eu para mim, em que eu não sou a imagem do que vocês querem que eu seja... só nestes momentos estou vivo...

sábado, 26 de julho de 2008

tic...tac...

4h37m da manhã...fecho o livro, finalmente,foi um daqueles que acaba sem um verdadeiro fim à vista, um daqueles "secos"...como um pedaço de pão que custa a engolir.olho em volta, o silêncio é apenas quebrado pelo tic-tac caracteristico de um relógio algures na escuridão e o vento que sopra lá fora. dou por mim a fazer paralelismos entre as personagens do livro e as da minha vida... a forma brusca de certas separações que nos fazem perder alguem para sempre... é com um remorso característico de alguém que disse o que não pretendia e deixou o que queria por dizer que escrevo estas palavras...li algures que as oportunidades são como bolas de sabão, se não as apanhas no momento certo, voam para longe e rebentam, desaparecem para sempre. quantas oportunidades já perdi eu? não posso dar-vos um número, não sei. sei que sinto que já devia ter feito mais do que fiz e não há nada pior na vida que o arrependimento. resta-me levantar a cabeça e olhar em frente... dizem que só custa o primeiro passo, é mentira custa o primeiro e todos os outros, continuamente, até que conseguimos atingir um ponto em que já não há arrependimento, em que já não há remorso. não porque o ultrapassamos mas porque mas porque o esquecemos... como crianças que aprendem um jogo novo e esquecem tudo o que fica para trás...
Paro. O relógio continua algures, quebrando o silêncio com a precisão ritmica do costume, o vento, mais sentimentalista vai e vem. sem ordem sem rumo...gostava de ser o relógio, mas por ora terei de me contentar em ser o vento... pelo menos até esquecer... certas personagens de um livro que está ainda a ser escrito e muito longe do fim...31/2/07

eu estou aqui

...quanto tempo passou, desde que escrevi algo..quanto tempo, desde a ultima vez que chorei... nao sei. mas foi um periodo relativamente pequeno... hoje voltei a chorar, sem estar magoado,sem ter sido maltratado de alguma forma.. as lagrimas comecaram simplesmente a cair.. memorias, recordacoes que magoam mais que um estalo, que um "nao". memorias que estao gravadas bem fundo, nao na minha mente, mas no meu coracao.. nao sei quanto tempo as lagrimas cairam, mas acredito que cada uma delas teve uma razao.. no fundo e isso que me deixa feliz, sei porque choro, nao choro em vão, choro por todos os momentos em que amei, por todos os momentos juntos, pelos bons e pelos maus momentos, choro porque o que tive merece cada uma das lagrimas que corre pelo meu rosto...

open wounds

o que fazer contigo? o que fazer sem ti? nunca gostei tanto de alguem que tao pouco tivesse feito para o merecer. porque dar parte de nos a quem nao nos quer? porque somos assim? eu gosto de ti, tu gostas de alguem, alguem gosta de mim... e assim o circulo, ou verdade seja dita, um semi-circulo pois nunca se fecha, nunca acaba... circulo do qual nao conseguimos sair, porque ninguem se quer virar para ver o que esta atras... entao ficamos assim, sufocados, como que embriegados com algo que nos corroi... sonhando um sonho que nunca passara disso mesmo, um sonho no qual alguem se virou para tras... dizer amo-te a alguem, de pouco ou nada vale, se fosse reciproco nao seria necessario, se nao fosse tambem nao iria mudar nada... e assim, que tristemente andamos, se nao todos quase todos... tristes... a morrer, por amor. 1/12/06 22h20m
imaturidade a falar. escreveria mais, toda a noite ate, mas nao mudaria nada, tal como dizer que te amo. parece que temos prazer em andar constantemente tristes... em ser orgulhosos, egoistas... o tempo passa e o fim da linha esta ai, e so sabemos continuar a bater com a cabeca, bater, bater e bater. e so quando faz sangue que paramos,e so quando perdemos para sempre que damos o devido valor... ai choramos mais, porque nao podemos voltar atras, nem adiar o inevitavel.. ha coisas na vida que nos aparecem, e nos dao tempo, dao significado as coisas. depois vao-se, e acaba-se o tempo... acabam-se as razoes, nada faz sentido. ai morremos, orgulhosos, egoistas, procurando a coisa mais dificil de encontrar, uma vez que tal e um conceito apenas, nao existe... morremos procurando a perfeicao. belmiro mendes 1/12/06 22h37m


desvaneios com perto de 2 anos, tristezas ainda nao eskecidas....